12 de junho de 2025
Proposta, que teve o senador Paulo Paim (PT-RS) como relator, pode ir diretamente para análise na Câmara dos Deputados
Fontes: Agência PT, Agência Senado e MEC
A Comissão de Educação do Senado aprovou projeto de lei (PL 4.414/2024) da senadora Teresa Leitão (PT-PE) para que os professores da educação indígena, do campo e quilombola sejam selecionados por concurso público específico. A proposta, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) determina ainda que o poder público priorize a formação e seleção de profissionais provenientes de suas comunidades.
Relator do projeto aprovado em decisão terminativa – ou seja, que pode ir diretamente para a Câmara dos Deputados caso não haja solicitado de votação no plenário —, o senador Paulo Paim (PT-RS) avalia que a iniciativa representa um o essencial para a efetivação de uma educação inclusiva e que respeite os valores culturais dos diferentes povos.
“A experiência demonstra que professores originários desses contextos têm maior capacidade de engajar os estudantes e de adaptar o currículo às necessidades locais, reduzindo a evasão e melhorando indicadores de aprendizagem. A proposta consolida diretrizes já presentes na LDB e no Plano Nacional de Educação 2014-2024 e também nos debates e proposições relativos ao novo PNE”, observou o senador.
Segundo Paim, ao estabelecer concursos específicos e priorizar profissionais das comunidades, o texto assegura que o magistério seja exercido por indivíduos que dominem as línguas, práticas e saberes locais – condição fundamental para uma pedagogia intercultural.
“A medida fortalece a autonomia dessas comunidades, evitando a imposição de modelos educacionais alheios às suas realidades, problema historicamente denunciado por movimentos sociais”, afirmou o relator.
Para Teresa Leitão, presidente da Comissão de Educação, as medidas sugeridas favorecerão a melhoria da qualidade do ensino.
“O conhecimento da realidade local e o respeito ao perfil de cada povo constituem fatores relevantes para o bom exercício profissional, além de propiciar o fortalecimento da herança cultural comum”, argumentou a senadora.
Recente audiência pública na Câmara dos Deputados sobre a educação indígena, do campo e quilombola mostrou que o novo Plano Nacional de Educação (PNE), estabelece 18 objetivos para desenvolver a educação no país até 2034.
Entre eles, o Objetivo 8 trata de garantir o o, a qualidade e a permanência em todos os níveis e modalidades da educação indígena, quilombola e do campo.
Atualmente, existem 73.483 instituições de ensino municipais e estaduais no campo, das quais 3.572 escolas indígenas, com 26.295 professores e 289 mil matrículas na educação escolar indígena, e 1.856 quilombolas. As demais 68.055 são escolas rurais ou unidades em assentamentos para reforma agrária.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |